terça-feira, 9 de novembro de 2010

Professores se capacitam sobre o atendimento do AEE na E. E. Sen. Filinto Müller

Na Escola Estadual Senador Filinto Muller,a professora Sandra Maria Marques Parreira , que participou do curso do AEE em Cuiabá no dia 21 a 28 de outubro, reuniu-se com os professores para o repasse do curso que foi realizado pelas professoras Aderlaine Barreto (Fisioterapeuta especialista em Educação Inclusiva) e Rita Vieira D. Figueiredo (Ph.D da UFC). O Encontro iniciou as 17 horas com os cumprimentos e agradecimentos pela presença de todos, relatou o quanto foi importante o curso para sua vida profissional, que o curso veio de encontro aos seus anseios e que daqui em diante a prática pedagógica na SALA DE RECURSOS será diferente e que contribuirá e muito para o processo de inclusão na escola.

Falou da plasticidade neural(habilidade do sistema nervoso central de tomar ou alterar a forma e o funcionamento a partir da demanda ou exigencia do meio.) que está relacionado ao cérebro, flexibilidade e adaptação a novas situações. Sendo assim, é a capacidade do cérebro reagir ao meio uma vez estimulada. EX: se quero que ela dance, vou colocar a música.

Depois começou a dizer sobre a Paralisia cerebral, acontece antes do nascimento, (toxitoplasmose, drogas e álcool) durante e após o nascimento e pode atingir até 5 anos ou por volta do 7 anos. Com o comprometimento motor e não cognitivo.

Pós nascimento: afogamento, pancada na cabeça, surra, meningite, saco plástico na cabeça, enrijecimento da musculatura.

O quadro de paralisia cerebral mudou de nome para dismotria cerebral ontogenética.

O sorriso da paralisia cerebral esta associado a emoção e não ao músculo, eles gostam de sorrir..

Tipos de paralisia cerebral.

Espástica- 70% pernas cruzadas duras, Aletóide- metade mole/ metade dura, Ataxia; todo mole, Mista- quando pega uma ou outra, mas o mais comum é a dura.

Para quebrar a espasticidade- Dobra o joelho e aproxima a cabeça do joelho e a criança fica mole daí arruma a mesma. A professora Sandra fez a demonstração de que para a criança com paralisia cerebral não descer da cadeira corta um rolinho de macarrão e coloca embaixo do joelho ao não escorrega.


Citou a importância de começar o diagnostico na AEE pelo o que o aluno faz. Disse também sobre Walon fala do amor e afetividade.

Fez a definição do que é tecnologia assistiva, é todo recurso ou objeto que o uso que faça com que atinja objetivo que me atrapalha com minha deficiência.

Começou mostrar vários materiais de tecnologias assistiva adaptadas para o aluno e qual a função de cada um, os professores não tinham conhecimento dos materiais e acharam excelentes que ira facilitar o desempenho da prática do ensino aprendizagem e marcou para o início do ano uma oficina onde irão confeccionar. 

Mudamos para o atendimento na sala do AEE, a ruptura da sala especial, como vai ser os atendimentos nas APAEs e a coordenadora da Educação Especial do CEFAPRO fez comentário sobre a professora Rita, suas pesquisas em Fortaleza que ela é a pessoa que faz as pesquisas e que está na frente da proposta inclusiva e definiu o que faz parte da educação especial e o que é sala especial. Acompanhando os slaids, de como é ao atendimento, as leis e decretos que amparam, qual a clientela, qual a função do professor do AEE, como trabalhar com as diferentes deficiências, e professora Sandra esclareceu sobre os tipos de deficiências, que ela são semelhantes nas características físicas, mas que cada criança é diferente uma das outras até mesmos os ditos normais são diferente, ninguém é igual a ninguém. Esclareceu sobre o estudo de caso, alguns professores presentes reclamou da falta de curso para os professores da sala comum, a coordenadora Catarina falou sobre o processo da SEDUC que leva professor para Cuiabá para fazer curso e depois seja multiplicador, mas mesmo assim acham que tinha que ter mais cursos.

Ficou claro que diante da proposta inclusiva devemos estudar mais e os fascículos irão fazer parte da sala do professor no ano de 2011 e finalizamos com a música viver e não ter a vergonha de ser feliz.

Um comentário: